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Série os Bedwyns: Mulheres empoderadas, homens nem sempre belos e histórias incríveis

por Elis Rouse
21 minutos de leitura

 

Os Bedwyns: Mulheres empoderadas, homens nem sempre belos e histórias incríveis

A série os Bedwyns da escritora inglesa Mary Baloch é um sucesso de vendas no Brasil, e pega carona no boom dos romances de época impulsionados por autoras como Julia Quinn, Tessa Dare, Loretta Chase, Sarah Maclean, e várias outras que prazerosamente vamos descobrindo.

Os romances de época têm em comum histórias bem estruturadas, com muitos personagens que transitam entre o rural e o urbano, de classes diferentes, que mostram um pouco do modo de vida da sociedade em sua maioria inglesa, entre os séculos XVIII a XVIX. Seus padrões, culturas e costumes, sempre entrelaçados ao contexto histórico real com guerras, crises econômicas e grandes acontecimentos que mudaram o rumo da história.

São épocas em que o status social valia mais que qualquer meio de justiça. Épocas em que aos 23 anos uma mulher era considerada velha, relegada às margens dos salões de baile, inaptas para casar, impiedosamente solteironas. 

Época em que mostrar o tornozelo em público era um escândalo sem precedentes. Ao mesmo tempo, os romances dão visibilidades para mulheres fortes, determinadas a quebrar esses padrões e viverem plenas, com seus amores ou apenas sozinhas. Se compararmos o hoje, a situação da mulher destes períodos, vemos que temos muito a agradecê-las.

Os romances de época são uma mistura gostosa de belas histórias de amor, choque de cultura, reviravoltas que envolvem o contexto histórico real, e sempre terminam com finais sempre felizes e surpreendentes. São livros leves, divertidos e prazerosos de se ler, e que também tem muito a acrescentar em conhecimento nas áreas de sociologia e história geral.

Os Bedwyns:

Frieza, arrogância e o grande nariz são as marcas dos irmãos Bedwyns: Aidan, Rannulf, Freya, Morgan, Alleyne, Wulfric (por ordem de livro). Cada um com sua particularidade, personalidade, anseios e sonhos diferentes.

Apesar de irmãos, eles têm sua história de vida bem definida e a autora foi perfeita ao moldar e diferenciar a personalidade de cada um, ao longo dos seis livros, dando a eles histórias que se moldaram bem às suas imperfeições.

Vale a pena ler.

Ligeiramente Casados: Aidan Bedwyn e Eve Morris

O primeiro Bedwyn a se render aos laços matrimoniais é o coronel Lorde Aidan. Assim sem amor mesmo, ele se casa com Eve Morris para que ela não perca sua propriedade. Aliás, propriedade esta que é brilhantemente administrada por uma mulher solteira, que não tem nenhuma pretensão de casar, tem dois filhos adotivos, e só contrata como empregados, pessoas renegados pela sociedade. A simplicidade e a força de Eve é tocante demais. 

Lorde Aidan jurou no leito de morte do irmão de Eve que a protegeria, por isso o casamento de fachada é para ele questão de honra, para ela uma salvação. Visto que a grande ameaça é o próprio primo de Eve, herdeiro natural, simplesmente por ser homem.

No início achei o Aidan chato e autoritário, ele não é aquele príncipe que veio para salvar Eve e deixa isso bem claro. Porém, esse livro é uma aula de feminismo. Eve é um mulherão da porra, sensata, destemida, que não fraqueja nem mesmo diante da rainha. Sim! Ao saber do casamento do irmão, o Duque de Bewcastle exige que a cunhada seja apresentada a monarca e a sociedade inglesa.

A química entre os dois não é imediata, muito por conta da personalidade de Aidan, mas com o passar do tempo, o amor e o respeito entre eles floresce e fica quase impossível manter essa fachada. O que pega? Aquele velho e delicioso clichê de quem vai dar o braço a torcer primeiro e assumir que ama. Mas meus amigos, se preparem porque o final é uma fofura que justifica todo o percurso das quase 300 páginas. 

Ligeiramente Casados é um casamento de conveniência que se transforma numa linda história de amor.

Ligeiramente Maliciosos: Judith Law e Rannulf Bedwyn

E a malícia é que não falta nesta história. Ligeiramente Maliciosos é o segundo volume da série e conta a história de amor de Judith Law e Rannulf Bedwyn. 

Judith é uma ruiva linda, voluntariosa e amável que, para poupar as irmãs mais novas do martírio de ir morar com uma tia rica e viver praticamente como uma criada e solteirona, acaba sacrificando sua própria felicidade.

Aos 22 anos e com a família em decadência por conta das extravagâncias do irmão mais velho, Judith encara o seu triste destino. Seu sonho é ser atriz, mas a família vive sob o manto radical de pudor imposto pelo pai, ministro da igreja, que reprime toda e qualquer possibilidade de liberdade para as filhas. Quando a diligência que a levaria para o seu triste futuro quebra, deixando a todos no meio da estrada, surge a possibilidade de viver uma aventura única, encarnar uma famosa e libertina atriz como último ato antes de mergulhar na invisibilidade.

“O bom das aventuras é que não são reais nem eternas. Para aquele estranho, ela poderia dizer, fazer e ser o que bem entendesse. Era como ter um sonho e um pouco da realidade ao mesmo tempo.” (pág.26)

Judith só não contava com aquela forcinha que o destino dá né… Seu momento de experimentar “coisas” que jamais faria é com o sedutor Rannulf Bedwyn. Diferente dos demais crushs de romances de época, ele não é um libertino, tão pouco lindo de viver, e eu adorei isso. Judith o descreve assim:

“Era um homem sólido. Não gordo, mas… sólido. Os cabelos sob o chapéu eram claros, ondulados, e mais longos do que a moda ditava. O rosto era moreno, as sobrancelhas escuras, o nariz grande. Os olhos eram azuis. Não era de forma alguma um homem bonito, mas havia alguma coisa nele… inegavelmente atraente…embora essa não parecesse uma palavra poderosa o bastante.” (pág.13)

Aos 28 anos, Rannulf era avesso ao casamento, e vinha resistindo bravamente a essa possibilidade e as investidas da avó, cujo sonho é ver o neto casado, com filhos, herdando a sua rica propriedade. 

A química entre Rannulf e Judith é imediata e muito bem trabalhada pela autora. No começo é algo sensual, erótico, que evolui para uma admiração mútua, repleta de ternura e paixão. O que era para ser uma aventura de uma noite, sob o véu da mentira contada pelos dois, se transformará num desafio, uma vez que Rannulf está prometido justamente a prima rica de Judith, e passará a frequentar a casa onde ela viverá como criada.

Ligeiramente Maliciosos é um livro literalmente sexy e divertido. Mostra um pouco da árdua situação da mulher da época. Preterida aos 22 anos como potencial solteirona, o preconceito com a profissão de atriz, a decadência familiar que afeta sobretudo o futuro das mulheres, a imposição do matrimônio como única possibilidade de ascensão social.

O livro traz intrigas, mentiras, armações, personagens secundários sensacionais e determinantes para o desenrolar dos fatos, como as avós dos mocinhos. Gostei muito desta história. Li em um dia. A leitura flui muito bem, os personagens são bem construídos e os conflitos estruturados e bem finalizados. E claro! Já levanta aquela bola para o próximo irmão viver sua história de amor.

Ligeiramente escandalosos: Lady Freyja Bedwyn e Marquês de Hallmare

A família Bedwyn é composta por 6 irmãos, logo seis livros. Claro, que nem sempre nos simpatizamos com todos, e algumas histórias acabam sendo menos impactantes que outras. 

Pelo destaque nas histórias anteriores ansiei muito por ler o livro da Lady Freyja e o que fecha a série, a do irmão mais velho, Duque de Bewcastle. Freyja por ser afrontosa, divertida e língua solta. Bewcastle por ser taciturno e resolver grande parte dos problemas dos irmãos, com o olhar penetrante do seu monóculo e sua posição social.

E para uma mulher empoderada que não teme escândalos, nada melhor que marquês libertino, charmoso e de péssima reputação. Os dois juntos são ótimos!

“Sou mulher! – retrucou ela. _ As mulheres têm muito pouco controle sobre qualquer coisa em suas vidas. Não somos sequer pessoas por direito, mas propriedade de algum homem. Temos que lutar por cada migalha de controle que pudermos ter sobre os nossos destinos. Tenho quatro irmãos poderosos, tive que lutar com ainda mais determinação do que a maioria pela minha liberdade. Mas eu não conseguiria lutar contra o mar.” (pág. 220)

Para fugir do nascimento do filho do seu antigo crush, Freyja encara uma viagem a uma pequena cidade de Bath, com a desculpa de visitar uma amiga. O primeiro encontro com o Marquês de Hallmare acontece durante a viagem, em uma estalagem de péssimas condições.

O mulherengo, em fuga, adentra justamente o quarto dela para fugir do avô de uma donzela. Freyja como sempre é impiedosa com os homens, e não se rende aos encantos do bonitão, aliás, depois de ter seu coração partido, as chances de casamento são praticamente nulas.

É claro que os dois vão para o mesmo destino. A chegada deles movimenta a pequena cidade, sobretudo o primeiro encontro, onde de cara já rola um embate/barraco, sem ambos terem conhecimento das suas posições sociais. Os diálogos dos dois são divertidos e inteligentes, assim como todo o andamento da história.

Joshua é marquês a pouco mais de seis meses, herdando o título de um tio. Entretanto, ele se recusa a assumir o seu lugar na sociedade e as obrigações com a família. Nada satisfeita por ver o título ir para as mãos do sobrinho e ameaçada com a possibilidade de perder sua propriedade, a tia de Joshua, manipuladora nata, propõe / impõe um casamento com a sua filha e passa a pressioná-lo e ameaçá-lo com isso. A tia de fato é assustadora. Mas não para Freyja que coloca a megera no seu devido lugar sempre que pode.

“E desde quando tinha medo de contar a verdade ou de admitir uma pequena indiscrição? Freya nunca fingira viver sob o mesmo código de conduta que massacrava as outras damas”. (pág.110)

Disposto a fugir dessa armadilha, Joshua propõe a Freyja um acordo para que ela se torne sua noiva de mentirinha e juntos possam a confrontar a megera. É lógico, óbvio e qualquer sinônimo possível que essa aproximação que começa com uma amizade sincera e divertida, vai resultar em amor, com umas pitadas deliciosas de sexo e pegação. É escândalo que você quer @? Aqui tem!

Ligeiramente seduzidos: Lady Morgan Bedwyn e Lorde Hostow

De todos os irmãos Bedwyns, a caçula Lady Morgan é descrita como a mais bonita, justamente por não se parecer com nenhum deles, inclusive não tem o nariz característico da família. Contudo a espirituosidade dos Bedwyn, a arrogância e a inteligência ela tem de sobra.

Mas nem a beleza da moça, nem a sua independência garantem um bom romance. Esse livro é de longe o mais chato de todos. É muito difícil para um autor, embora não impossível, manter o mesmo padrão de “qualidade” para todas as histórias sequenciais. Até porque, ao desenvolver uma personalidade para cada personagem, a autora precisa diferenciá-los, e com isso haverá histórias chatas, personagens monótonos, porque eles assim o são e pronto.

Ligeiramente seduzidos narra o processo nada animador de um homem que quer vingança e uma mulher que luta contra os padrões da sociedade, em meio batalha de Waterloo em 1815, entre as principais potências da época como Inglaterra e Prússia e a França de Napoleão Bonaparte.

Nesse cenário de tensão pré-guerra, vários personagens se envolvem diretamente no conflito, como é caso do irmão de Morgan, Alleyne que inclusive desaparece durante a guerra (não é spoiler), deixando a família desolada. E a própria Morgan, que decide permanecer na Bélgica ajudando os feridos. Detalhe interessante, é que este livro não se passa na Inglaterra, mostra o processo migratório da alta sociedade capaz de transformar a iminência de uma guerra em eventos sociais.

“Muitos britânicos que tinham filho no exército haviam levado esposas, filhas e outros membros da família com eles. Um grande número de outros britânicos estava reunido ali apenas porque Bruxelas, na primavera de 1815, era o lugar onde se concentrava a nata da sociedade. Entre essas pessoas estava Lady Morgan Bedwyn, irmão do duque de Bewcastle.” (pág.11)

Dentro deste contexto, a narrativa da história é tensa, e a química entre o provável casal é praticamente nula, ao contrário dos outros livros. A propósito, a personagem Morgan é muito forte e audaciosa, nenhum pretendente dela apresenta empatia necessária para fisgar o seu coração até que Gervase se torna essa opção depois de vários acontecimentos tensos. A vida do moço não foi nada fácil, incluindo, inclusive uma injustiça, uma traição, que culminou na condenação ao exílio imposta pelo próprio pai com envolvimento direto do irmão de Morgan, Duque de Bewcastle.

Em Ligeiramente seduzidos, o casal Morgan e Gervase vão se seduzindo aos poucos, construindo o amor, a paixão, algo que não ocorre de imediato. A autora mostra como a conquista e o desenvolver de uma paixão podem ser trabalhosos, até quase o ponto de não darem certo. E como pode ocorrer em momentos mais absurdos da vida.

“Amar é gostar, ser companheiro, respeitar e confiar. O amor não domina ou tenta possuir, mas se fortalece com compromisso puro, liberdade mútua. ” (pág. 72)

Se o romance não deu muita liga, o contexto histórico é interessantíssimo, pois mostra o quanto as guerras foram importantes para a transformação da sociedade européia, quebrando costumes e regras inabaláveis, sobretudo em relação a posição da mulher, jogando por terra alguns decoros em face da necessidade da presença constante do trabalho feminino. 

Ligeiramente pecaminosos: Rachel York e Alleyne Bedwyn

Ainda dentro do contexto da Batalha de Waterloo, se desenvolve a história de amor entre o lorde Alleyne Bedwyn e a formosa jovem Rachel York.

O livro anterior termina com a incerteza quanto à sobrevivência de Alleyne, mas como uma particularidade dos romances de época é a predominância de finais felizes, a sobrevivência do jovem é certa.

O diplomata Alleyne Bedwyn foi terrivelmente ferido durante o trajeto entre a Batalha de Waterloo e a cidade de Belga de Bruxelas. Se não bastasse isso, Alleyne foi saqueado e abandonado nu, ferido e sem consciência, à beira da estrada.

A salvação de Alleyne é a encantadora Rachel York, uma jovem órfã, que após a morte do pai, se viu obrigada a aceitar um emprego como dama de companhia (quase um rebaixamento diante da sociedade).

As inúmeras dívidas do pai, privaram Rachel do luxo e de um futuro promissor. Porém, o pior ainda estava para acontecer, Rachel, sua ex-ama Bridget e suas amigas, são vítimas de um golpista que rouba todas as suas economias.

Arrependida por ter apresentado o golpista às meninas, em busca de vingança e também por conta da guerra, Rachel larga o emprego de dama de companhia, e passa a viver com Bridget em um bordel, que aliás tem os melhores personagens dessa série.

“… às vezes, a indignação e o desejo de vingança podiam ficar acima até mesmo dos sonhos”. (pág.14)

Bridget Clover, Flossie Streat,Geraldine Ness e Phyllis Leavey são prostitutas que saíram de Londres rumo a Bruxelas para aproveitar a movimentação da cidade pré-guerra e juntar dinheiro para se aposentarem e montar juntas uma pensão. Porém, o sonho delas foi destruído após conhecerem Nigel Crawley, prometido de Rachel e golpista que leva todo o dinheiro delas.

As meninas são divertidas, sonhadoras e principalmente esforçadas. Elas trabalham muito, mas nunca perdem o bom humor e sobretudo o bom coração ao abrigarem em sua casa feridos de guerra.

Apesar de desmemoriado, Alleyne não perde o bom humor característico, e se propõe a ajudar Rachel na caçada ao golpista e também se passando por marido dela ao reencontrarem um tio distante que detém algumas jóias de herança deixadas pela mãe da moça.

É óbvio que isso não vai dar tão certo. Os dois se apaixonam em meio a incerteza sobre o passado de Alleyne, se é casado, se é rico ou pobre, mas a busca pelo golpista e a descoberta da verdadeira identidade renderão ótimas risadas e um romance gostosinho de ler.

É o livro mais divertido e o que menos aparece a família Bedwyn. A propósito, o reencontro deles é emocionante.

Ligeiramente Perigosos: Christine Derrick e Wulfric Bedwyn

O último livro da série traz a história Wulfric Bedwyn, o homem por trás do sombrio, frio e assustador Duque de Bewcastle.

No decorrer da série, a história do Duque foi a que mais ansiei em ler, porque ele tem participação ativa nas quatro primeiras histórias, resolvendo os principais imbróglios com o seu status e altivez. Ao longo 5 livros, o Duque nunca deu sequer, um sorrisinho.

Conhecemos um pouquinho do passado de Wulfric e como sua vida mudou completamente para assumir a posição de Duque tão jovem. E enfim, entendemos como a sociedade da época moldava a vida de quem tinha um título para herdar.

Portanto, não seria qualquer dama que fisgaria esse coração, precisava de uma mulher forte, empoderada, séculos à frente do seu tempo, para quebrar a geleira do coração ducal e lhe dar um final feliz e uma vida mais leve. 

Christine Derrick é um escândalo ambulante. Para começo de conversa ela tem cabelos curtos e cacheados, é viúva, professora em uma escola rural, tem a postura completamente inadequada para os altos padrões da sociedade. E eu amei!!!

“Uma mulher que chamava atenção para si o tempo todo, que se empolgava com qualquer coisa e simplesmente ria quando as coisas saíam errado, em vez de se mostrar adequadamente constrangida. Havia enormes responsabilidades atreladas à posição de duquesa. Se algum dia se casasse, Wulfric gostaria ¬ iria precisar ¬ se unir a alguma dama originalmente criada e educada para assumir seu papel com confiança.” (pág.128)

Com a missão cumprida de ver todos os irmãos casados e felizes, Wulfric não estava à procura de um amor, pelo contrário, era feliz com a vida de solteira, embora sentisse falta da amante Rose, que morrera recentemente. Mas ao conhecer Christine Derrick, algo dentro dele parece mudar. E o desejo que ele sente por ela a princípio, vai se revelar numa imensa paixão. Acostumado a ter tudo o que deseja apenas com a menção do seu título, Wulfric terá que batalhar muito para desvendar os mistérios de Christine, e viver esse amor.

“Ela estava lhe apresentando um desafio raro. Ele não poderia usar seu título ou sua enorme fortuna para seduzi-la, só que Wulfric não sabia como seduzir uma mulher sendo simplesmente um homem. E, mesmo se fosse capaz disso, ela ainda estaria imune a ele só porque ele também era um duque e um homem abastado.” (pág.209)

A personagem Christine é intrigante e perfeita para o que a escritora pensou sobre a personalidade do Duque. Gostei bastante da história. Gostei dos dois juntos e das lições que toda a série nos traz.

Os romances de época são leituras divertidas, prazerosas que, além de entreter também trazem um contexto histórico cultural de extrema importância, sobretudo para as mulheres contemporâneas. 

A série Os Bedwyns é uma publicação da Editora Arqueiro.

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