“Filhos do Éden, Paraíso Perdido” encerra um ciclo incrível na trilogia de Eduardo Spohr. Os dois livros anteriores, “Herdeiros de Atlântida” e “Anjos da Morte“, foram os pilares para o que culminaria em um livro épico que certamente colabora com o crescimento de títulos de fantasia produzidos no Brasil.
Aqui, acompanhamos a caçada a Metatron, o Rei dos Homens na Terra, que era o líder dos Sentinelas (um coro enviado por Deus para proteger e instruir a humanidade) antes do dilúvio. Ele é o mais antigo e poderoso entre os anjos, e acaba de escapar do cárcere no Segundo Céu e pretende retomar o controle do mundo, desafiando tanto as legiões do arcanjo Miguel quanto as tropas revolucionárias de seu irmão Gabriel.
Neste volume, acompanhamos 3 ambientes: o primeiro com Denyel e seu coro de resgate imerso em um universo nórdico, presos em Asgard, convivendo com amazonas e passando por cenários e personagens conhecidos pela maioria de nós (Loki, a ponte Bifrost, o anel dos nibelungos…); no segundo, temos Ablon, um dos generais do arcanjo Miguel, muito diferente do que conhecemos em “A Batalha do Apocalipse“, no período anterior ao dilúvio, lutando para capturar Metatron.
A última parte revela como Ablon, há mais de trinta mil anos, conseguiu capturar o anjo mais poderoso e como, no presente, o coro de Denyel fará para enfrentar o adversário, muito mais poderoso que eles em diversos aspectos.
Logo que Paraíso Perdido foi lançado, adquiri meu exemplar e iniciei imediatamente a leitura, passando o volume à frente de todos os outros, tamanha era a ansiedade para ver o desfecho da saga. E, foi uma leitura fantástica, quando comecei já estava preso pelos volumes anteriores e assim permaneci até a última página. O autor soube ligar todos os pontos, sem deixar partes soltas, além de ter escrito uma trama surpreendente.
Prepare-se para muita tensão, batalhas épicas e surpresas nesta história incrível sobre anjos, demônios e deuses que ensina muito sobre o ser humano.
Eduardo Spohr é a nosso escritor do mês de janeiro.
1 comentário
Esse terceiro livro de Eduardo me decepcionou. Acho que fugiu do proposto. Foi uma leitura chata, cansativa, com nomes difíceis de pronunciar e guardar. Bastante monótona. Seu personagem principal Denyel perdeu a sua característica e se tornou um personagem sem expressão. As obras foram num decrescente de perda de qualidade. A Batalha do Apocalipse foi a melhor as outras foram perdendo em enredo e qualidade.