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Sobrenatural – A última Chave: será mesmo o fim da franquia?

por Josi Gonçalves
4 minutos de leitura

Sobrenatural – A última Chave: será mesmo o fim da franquia?

Essa semana estreia o quarto capítulo da franquia Sobrenatural (Insidius) iniciada em 2011, “A última Chave”. Estivemos na Cabine de Imprensa do filme para contar em primeira mão os detalhes. Será que ainda há histórias para serem contadas? O mais recente longa vai fazer uma imersão no passado de Elise Rainier, a médium protagonista das histórias, que assim como os Warren, no excepcional  “Invocação do Mal”, também ‘trabalha’ ajudando pessoas por meio de seu dom paranormal.

O enredo se passa antes dos acontecimentos do primeiro filme, e há uma tentativa de atar todas as pontas para encerrar de vez a franquia, entretanto sabemos muito bem que quando uma produtora quer, ela consegue tirar leite de pedra e produzir mais conteúdo vindo da mesma fonte. Sendo assim, não se pode bater o martelo sobre o final. Todavia, “A última Chave” cumpre bem o papel de ser a última parte e reúne mais pontos positivos que negativos.

Mas vamos à sinopse: Elise é chamada por um homem desesperado e atormentado por aparições que necessita da sua ajuda urgente. O curioso é que ele mora na sua antiga casa, onde ela viveu com a família até a adolescência. Ela sabe que o que atormenta a casa é algo que presenciou ainda criança, uma força muito poderosa e maligna, o grande “mal” do longa.

A direção ficou a cargo do estreante Adam Robitel (A possessão de Deborah Logan), que optou por manter as mesmas características dos outros filmes da franquia e não fugiu muito do convencional, o que poderia ter sido uma boa ideia, pra ‘fechar com chave de ouro,’ uma franquia que mesmo tendo diversos problemas, ainda é altamente lucrativa.

O roteiro também incomoda um pouco quando fica indeciso pra qual caminho correr, indo lá na comédia de maneira um pouco exagerada às vezes,  e em certos momentos, focando completamente no drama familiar e na tragédia particular da vida de Elise, deixando o terror um pouco de lado. O uso de muitos  jump scares e da trilha sonora  para assustar deixam a sensação de previsibilidade do enredo, mesmo que alguns dos sustos sejam de parar o coração. 

Entretanto os pontos positivos são maioria, a começar pela excelente cena inicial, na infância de Elise, onde somos apresentados à grande entidade do mal, e ainda conhecemos sua família, desde a doce e compreensiva mãe, que vai ser de grande importância na finalização da história, o  irmão medroso e o pai abusivo, outro que também será importante numa das grandes descobertas da história.

O trio Elise, Specs e Tucker (os dois ajudantes) é outro ponto positivo da trama, contribuindo com ótimos momentos de alívio cômico. É indiscutível a química entre eles. E vale um destaque para a atuação da atriz Lin Shaye, como Elise, ela é muito carismática e consegue mesclar doçura, momentos de descontração, com momentos dramáticos e tensos sem ficar forçado. Sem falar que quando a personagem precisa de força para enfrentar os horrores, ela deixa de lado o aspecto senhoril ganhando muita força e vivacidade. 

De modo geral “A última Chave’ reúne bons momentos de ação e sustos. Vale a pena conferir! E, claro, mesmo atando bem as pontas, ainda podem aparecer histórias para serem exploradas dentro do universo de Elise Rainier.

Confira o trailer: 

 

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