Borboleta Não Alada
Quando te vejo
Borboletas me adentram
Elas ficam a voar
Com meu estômago a brincar
Quando te vejo
Começo a suar
Só de imaginar
Em sua mão tocar
Quando te vejo
A pupila se dilata
E meu mundo
Se foca em você
Quando te vejo
O coração dispara
Meu corpo se esquenta
Possuído pelo teu calor
Sem te ver…
Sem você…
Fico na solidão
De minha imaginação
Lá tudo é perfeito!
Mas… não é real
E só a idealização
De um poeta antiquado
Que ainda vive no passado
Pensando no teu toque
Que me fazia arrepiar
No seu beijo
Que me fazia delirar
E agora pensando
Na sua perda
Que me faz chorar
Vivo assombrado
Por perigosos
Fantasmas
De meu passado
Que me impedem
De prosseguir
De continuar
De avançar
Sem a esperança
Do amanhã
Sou uma borboleta
Sem as asas
Que não consegue
Voar pelos céus
Em busca
De novos ares
De novos mares
Novas paisagens
Novos males
E novos amores
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