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Borboleta Não Alada

por Dillian Resende
6 minutos de leitura

Borboleta Não Alada

 

Quando te vejo

Borboletas me adentram

Elas ficam a voar

Com meu estômago a brincar

 

Quando te vejo

Começo a suar

Só de imaginar

Em sua mão tocar

 

Quando te vejo

A pupila se dilata

E meu mundo

Se foca em você

 

Quando te vejo

O coração dispara

Meu corpo se esquenta

Possuído pelo teu calor

 

Sem te ver…

Sem você…

Fico na solidão

De minha imaginação

 

Lá tudo é perfeito!

Mas… não é real

E só a idealização

De um poeta antiquado

 

Que ainda vive no passado

Pensando no teu toque

Que me fazia arrepiar

No seu beijo

 

Que me fazia delirar

E agora pensando

Na sua perda

Que me faz chorar

 

Vivo assombrado

Por perigosos

Fantasmas

De meu passado

 

Que me impedem

De prosseguir

De continuar

De avançar

 

Sem a esperança

Do amanhã

Sou uma borboleta

Sem as asas

 

Que não consegue

Voar pelos céus

Em busca

De novos ares

 

De novos mares

Novas paisagens

Novos males

E novos amores

 

Gostou dessa poesia? Se inspire! Leia mais:

Metamorfose

Terrível “Acidente”

 

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