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Sangue Neon

por Laiza Alves
2 minutos de leitura

Capa do livro Sangue Neon

Sangue Neon aborda todo o estigma do HIV nas décadas de 80 e 90, quando era visto como uma sentença de morte

O médico Marcelo Henrique Silva se aventurou na escrita e fez um importante retrato da saúde da população brasileira. A obra Sangue Neon aborda o estigma do HIV nas décadas de 80 e 90, vista como uma sentença de morte. Com mais de 40 anos desde a sua descoberta, a AIDS silenciou muitas vidas. Hoje, com o avanço da medicina, o tratamento salva e possibilita dignidade aos portadores do vírus do HIV. Mas, este não foi cenário vivenciado anos atrás.

Enquanto resgate histórico, o autor se inspirou em pessoas que marcaram a luta por dignidade frente à doença. Enfrentando a exclusão e o abandono das pessoas infectadas,  conhecemos Vera Lynn, personagem inspirada na travesti Brenda Lee que fundou o primeiro abrigo para pessoas com HIV.

Outros personagens emblemáticos da trama são a médica Sara, apelidada de  “doutora dos viados”; comissários de bordo da Varig, que traziam medicamentos escondidos do exterior; e médicos, como o infectologista Itamar, que sonhavam com a construção de um novo sistema de saúde.

Quando os contrabandos da Varig começaram a chegar deu uma amenizada nas mortes. Lutávamos para que essas drogas fossem liberadas e distribuídas; a tragédia só começou a ganhar destaque quando atingiu famosos, artistas de novelas e filhos de deputados. (p. 126)

O livro está disponível na  Amazon.

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