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29/8 – Sempre um Papo recebe José Murilo de Carvalho

por Elis Rouse
3 minutos de leitura

Crédito: Daniel Bianchini

Sempre um Papo recebe José Murilo de Carvalho

José Murilo de Carvalho é um dos mais importantes historiadores do país e imortal da Academia Brasileira de Letras.

O Sempre um Papo recebe no dia 29 de agosto, quinta-feira, às 19h30, o escritor e historiador José Murilo de Carvalho para um bate-papo, lançamento de livro e sessão de autógrafos.

O evento será realizado na sala Juvenal Dias do Palácio das Artes, com entrada gratuita. Classificação livre.

O debate vai girar em torno do livro Forças Armadas e Política no Brasil, obra que traz reflexão com o retorno do protagonismo militar.  O autor também lançará sobre seu mais recente livro Em Jovita Alves Feitosa: Voluntária da Pátria, Voluntária da Morte, no qual reproduz e analisa preciosos documentos de época, que compõem um quadro rico e complexo da trajetória da jovem cearense de 17 anos que decidiu alistar-se, vestindo-se de homem, para atender ao chamado do Governo brasileiro que recrutava voluntários para lutar na Guerra do Paraguai. 

José Murilo de Carvalho é professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Publicou e organizou 19 livros e mais de cem artigos em revistas. É membro da Academia Brasileira de Ciências e da Academia Brasileira de Letras.

Sobre o livro: Forças Armadas e Política no Brasil

Originalmente publicada em 2005 e há muito esgotada, esta reunião de ensaios ressurge acrescida de um texto inédito: uma reflexão sobre as transformações das forças militares nos últimos trinta anos. José Murilo analisa o percurso do Exército politizado desde o Império, passando pela Primeira República, Estado Novo, e ditadura militar.

 Sobre o livro: Em Jovita Alves Feitosa: Voluntária da Pátria, Voluntária da Morte

Em 1865, chegou a Jaicós, no interior do Piauí, a notícia de que o Governo brasileiro recrutava voluntários para lutar na Guerra do Paraguai. Ali, a cearense Jovita Alves Feitosa, de dezessete anos, decidiu alistar-se, vestindo-se de homem. Seu desejo era ir a campo vingar as mulheres brasileiras maltratadas pelos paraguaios no Mato Grosso.

Descoberto o disfarce, Jovita foi, ainda assim, aceita como voluntária pelo presidente da província, no posto de segundo-sargento. Transformada em celebridade do dia para a noite, fez um percurso triunfal de Teresina ao Rio de Janeiro. Mas, por fim, a Secretaria da Guerra recusou sua incorporação como combatente: às mulheres cabia somente o trabalho voluntário como enfermeiras. 

Não perca o Sempre um Papo com José Murilo de Carvalho!

Data: 29/8 (quinta-feira)

Horário: 19h30

Local: Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1537, Centro).

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