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[Resenha] Eu sobrevivi ao Holocausto

por Afia Alvim
3 minutos de leitura

O livro de hoje é uma dica, para você que se interessa por relatos e histórias sobre a Segunda Guerra Mundial.

Eu sobrevivi ao Holocausto é um relato comovente de Nanette Blitz Konig, uma judia, que sobreviveu ao campo de concentração Bergen-Belsen. A Segunda Guerra Mundial, foi um dos períodos mais sombrios da humanidade, milhões de judeus foram mortos, submetidos a experiências terríveis, com pouquíssimas chances de sobrevivência. Muitos sonhos foram destruídos durante o Holocausto e, quem sobreviveu aos campos de concentração, ficou marcado por toda a vida. Ao ler esse livro, você vai sentir de perto os efeitos da guerra na vida de uma pessoa.

Nanette na época do colégio.

Nanette inicia o livro, compartilhando suas experiências antes da guerra, seu relacionamento com seus pais e seu irmão e todo o processo de mudanças ocorridas na sua vida, devido à ascensão do nazismo na Europa. Um fato curioso sobre a vida de Nanette: Ela foi colega de classe de Anne Frank, em um colégio judaico, e chegou a ter contato com Anne, dentro do campo de concentração. Nanette nos fala também, sobre as experiências dolorosas, vividas no campo de concentração, como ocorreu a sua libertação e as dificuldades encontradas para se adaptar na sua vida pós-guerra.

Uma foto mais atual de Nanette.

A narrativa é muito envolvente. A forma como Nanette nos apresenta a sua infância e sua juventude, que foram roubadas, de forma tão injusta, nos aproxima muito da sua experiência. Ela realmente conseguiu abrir o seu coração e resgatou muitos fatos de sua memória, fatos que devem causar muito sofrimento ao serem recordados. Nanette esteve várias vezes diante da morte, mas sobreviveu aos horrores da guerra. E, hoje, nos proporciona uma história forte, marcada por lembranças traumáticas, e mais importante, nos entrega uma história repleta de ensinamentos, acerca de amor, respeito e tolerância.

“Eu continuo falando em nome daqueles que hoje não podem falar, em nome daqueles que perderam a vida de uma maneira tão brutal e incompreensível naquele período em que a doutrina nazista dominava a Europa”. P. 186

Com muito amor, eu recomendo esse livro. A humanidade precisa conhecer a história de Nanette e, sua missão de falar pelos que não podem mais falar, deve ser levada adiante. Portanto, fico feliz por poder compartilhar um pouquinho dessa história com vocês, através dessa resenha.

Você já leu esse livro? Qual foi a sua experiência?

Gostou da resenha? Você pode encontrar outras resenhas aqui: https://www.literalmenteuai.com.br/resenhando/

Imagens:

http://www.brasilwire.com/nanette-blitz-konig/

http://cultura.estadao.com.br/galerias/

 

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