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Já parou para pensar na importância das avós em nossa vida?

por Gabriela Duarte
6 minutos de leitura

Já parou para pensar na importância das avós em nossa vida?

A importância das avós na vida de uma pessoa é algo imensurável. Quem teve ou tem avós presentes e não se lembra de viver momentos maravilhosos ou de ter adquirido aprendizados que jamais serão esquecidos?

Quem nunca ouviu dizer que avó é mãe com açúcar? E é exatamente isso! Por mais que algumas também sejam duras, elas sempre serão mais dóceis. E esse “doce” não é prejudicial à saúde, por isso as crianças devem desfrutar muito da companhia e do amor das vovós.

Sempre que converso com outras mães escuto relatos como: “Comigo não era assim”, “Eu não podia nada”, “meu filho pode tudo com ela”. E é assim mesmo! Filho nós temos obrigação de educar, corrigir e preparar para vida. Já os netos têm seus pais para fazerem isso, e assim as vovós podem desfrutar de um relacionamento mais leve e doce.

Quem nunca teve uma avó te defendendo que atire a primeira pedra!

A minha mãe cuida da Maria para eu trabalhar e corrige sempre que preciso, mas mesmo na hora de impor limites tem um mel a mais. Esses dias ela fez uma “amarelinha” no chão da sala dela para a Maria brincar já que estava fazendo frio no terreiro. Rsrsr

Lembro que a minha sogra tinha um sofá lindo e que ela tinha o maior cuidado para ninguém sujar, e aí foi só vir os netos que vocês podem imaginar a mudança drástica. Quanta coisa já foi derramada nesse móvel sem ela nem sequer estressar. 

E quando as avós se tornam estrelinhas?

A relação com as avós é algo que preenche o coração, é um amor que fica para sempre grudado na alma, e mesmo quando eles partem e viram estrelinhas os ensinamentos permanecem e nos ajudam a caminhar por toda a vida.

Eu perdi minha avó há 3 anos e sei como é difícil viver sem ela, mas sei que tudo que vivemos juntas continua vivo em meu coração me ajudando a trilhar caminhos da vida.

Essa semana a Maria perdeu a outra Bisa dela, por parte de pai, a Vovó Dodô.

Dar a notícia para ela foi bem doloroso, ela era muito agarrada a avó e apesar da pouca idade ela entendeu que tinha perdido uma pessoa muito especial.

Em meio a essa perda eu me peguei pensando sobre o quanto os ensinamentos de uma avó permanecem em nós, mesmo após sua partida.

É triste pensar que ela e os priminhos não vão crescer convivendo com a bisa que tanto amam, que não terão o prazer de aprender poesias com ela, de ouvi-la contando suas histórias, de adquirir tantos ensinamentos com ela, e de viver tantos momentos de puro amor.

Mas o que conforta é pensar que os poucos anos de convivência que eles tiveram foram eternizados em seus corações. 

Mesmo que as memórias vão se apagando à medida que eles crescem, o amor recebido sempre deixa marcas, e essas marcas, mesmo que no inconsciente, serão sempre lembradas.

Agora, cabe a nós que ficamos repassar os ensinamentos que tivemos ao lado dela, e manter vivo o que ela mais pregava: amor e união entre a família.

Não vamos deixar de ensinar a poesia que ela tanto gostava:

“Não dou-te rosas das faces, nem rosas que tenho nas mãos. Se eu pudesse eu te daria as rosas do meu coração”

Não vamos deixar de contar como é linda a história de amor que ela viveu com o Vô Zezinho e a coragem que ela teve para enfrentar tudo em busca do seu amor.

Vamos contar sobre a fé que ela sempre teve, a confiança em Deus que nunca se perdeu, e o amor pela família que a manteve de pé, lúcida e feliz por 93 anos.

As avós até podem partir, mas a importância delas em nossas vidas é algo que perdurará para sempre e o amor nunca será esquecido!

Sou muito grata pela Maria ter tido a oportunidade de conviver seus primeiros anos ao lado de uma bisavó tão especial e faço questão de sempre repassar a ela os ensinamentos que absorvi ao lado da amada Vó Dodô!

Você também considera essa relação importante? Conta para gente o que mais admira na sua avó ou nas avós do seu filho.

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A coluna LiteralMente,mae! é publicada quinzenalmente aos domingos. As opiniões e fatos não refletem necessariamente a opinião de todas as mães, mas sim a vivência da colunista.

Quer trocar experiências comigo? Envie e-mail para gabriela@literalmenteuai.com.br

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