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5 dicas para lidar com as pirraças dos 3 anos

por Gabriela Duarte
10 minutos de leitura

5 dicas para lidar com as pirraças dos 3 anos

Aprendi dicas simples que me ajudaram a lidar com as terríveis pirraças dos 3 anos


O mundo da maternidade é repleto de fases, quando aprendemos a lidar com uma, logo aparece outra e as crianças parecem se transformar em outra pessoa. E lidar com as pirraças não é fácil.

Passei recentemente pela tão falada fase “terryble two”. E quando pensei que estava me livrando das famosas pirraças entro na fase dos três anos com episódios de pirraça bem desafiadores.

Cada criança é única e passa pelas fases de maneiras diferentes. Cada mãe tem mais dificuldade em fases específicas, então não estou generalizando que toda criança de 3 anos será difícil.

Quero apenas compartilhar com vocês algumas dicas que recebi para lidar com as muitas e diferentes pirraças que a Maria vinha fazendo há um tempo.

Clique e veja como lidei com cada uma dessas fases: “Morder todo mundo” ; Palavrões e desaforos”; Falta de apetite”; Bagunça“.

As pirraças

Existem alguns gatilhos que fazem a criança ficar mais difícil em determinada fase, e no meu caso acredito que o fato de eu ter voltado de férias (após 20 dias grudadinha nela), e ela ter ganhado duas novas priminhas (e conhecer o ciúmes), contribuíram bastante para a piora das pirraças.

A Maria chorava por tudo, não queria obedecer (mesmo a gente se impondo), fazia bagunça sem parar e não estava nem dormindo bem.

Em muitos episódios eu me sentia mal ao ficar brigando com ela, porque quando via já estava todo mundo descontrolado com tamanha birra que ela estava fazendo.

Foi nesse momento que resolvi pedir ajuda pra madrinha dela que é pedagoga e estuda sobre comportamento infantil.
Peguei o telefone e disse me ajuda! Me explica o que é essa fase e como posso lidar com ela.

 

Dicas para lidar com as pirraças

Após vários conselhos ela me passou cinco dicas que me ajudaram muito a melhorar a qualidade de vida da Maria e de toda a família.


Faça massagem

Imagem: Freepik

Fazer massagem parece algo bobo, mas a indicação nessa fase é fazer bastante massagem apertando bem todos os membros. A criança já conhece a próprio corpo mas ainda não tem muita noção sobre todas as partes, por isso elas se jogam no chão, se debatem, e não tem medo de se machucar.


Quanto mais apertamos mais o cérebro vai entendendo que aquele local faz parte do corpo e ajuda a criança a se acalmar.


Contar história

Imagem: Freepik

Outro ponto legal é sobre contar história para os pequenos. Sempre contei, mas não como recomendado. O ideal é contar histórias com fatos que estão acontecendo com a criança e mostrar como ela deve agir por meio das atitudes dos personagens.

Fiz isso usando exemplo da menininha que ia pra escolinha e a mamãe sempre voltava para buscar, e realmente ela não deu mais trabalho para ir.

A ideia é fazer a criança se identificar com a história e entender como agir em cada situação.

Seja autoridade e tenha rotina

Imagem: Freepik

Nessa idade a criança ainda está entendendo sobre a rotina da vida, e não saber o que vai acontecer no dia seguinte deixa elas inseguras e mais agitadas.

Nesse caso é importante criar uma rotina para que ela se sinta segura e sempre que a rotina for alterada, conversar e explicar que vão fazer coisas novas.

Sobre autoridade a criança fica mais agitada quando tem uma vasta possibilidade de escolha e por isso devemos ser autoridade e passar confiança,  do tipo agora é hora de dormir, ou de se alimentar, etc.


Manter a calma

Imagem: Freepik

Esse parece óbvio, mas é bem difícil manter a calma em momentos de pirraça,  principalmente em locais públicos. Quando não dá para usar a técnica de “deixa fazer até que se acalme” é importante tirar a criança do ambiente, acalmá-la e depois corrigi-la. Tentar corrigir no auge da birra só vai piorar a situação.

Nunca diga o que não é para fazer

Imagem: Freepik

Esse eu achei ótimo!

Se eu te disser “Não pensa em uma zebra”! Qual será seu primeiro pensamento? Pensar na Zebra, mesmo sabendo que não era pra pensar.

Com as criança também é assim, se você fala não joga, no impulso do momento ela vai jogar. Então vamos sempre tentar o oposto do tipo “você vai colocar o copo na mesa, ao invés de não joga ele no chão”, ou “você vai fazer carinho, ao invés de não bater no colega”.

Não posso garantir que todas as dicas serão boas para todas as crianças, mas queria deixar essas em especial, porque usando um pouco de cada uma todos os dias, o comportamentos da minha pequena tem melhorado muito.

Se você também tiver dicas de como lidar com as crianças, pode nos enviar para trocarmos ideias.

Veja as experiências e as primeiras vezes. 

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A coluna LiteralMente,mae! é publicada quinzenalmente aos domingos. As opiniões e fatos não refletem necessariamente a opinião de todas as mães, mas sim a vivência da colunista.

Quer trocar experiências comigo? Envie e-mail para gabriela@literalmenteuai.com.br

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