Além da Morte: igual, porém diferente

Essa semana estive na Cabine de Imprensa do filme “Além da Morte” (Flatliners), do diretor  Niels Arden Oplev (Os homens que não amavam as mulheres – sueco). Um remake de ‘Linha Mortal’, de 1990, com  Julia Roberts, Kevin Bacon e Kiefer Sutherland. Agora o elenco conta com nomes como Ellen Page, Diego Luna e Nina Dobrev, os mais famosos. 

Em “Além da Morte”, Courtney (Page) é uma estudante de medicina que tem, como todo ser humano, a dúvida sobre existência de vida após a morte. Sendo assim, ela decide testar essa teoria por meio de um experimento muito controverso, e ainda por cima, envolve alguns de seus colegas, pois sem eles, melhor dizendo, sem ajuda deles, não é possível realizar o feito. Ela quer saber também, o que ocorre com o cérebro no momento em que teoricamente morremos e filmar tudo que acontece. Este é um dos pontos em que há diferença do original, onde a motivação era puramente descobrir o que há do outro lado ou se há um outro lado. O problema da história é que ao passar por essa experiencia de “ida e volta”, algo volta com eles. Alguma coisa que pode se tornar bem real e perigosa. 

Outra diferença que é facilmente notada para quem viu o original, é que lá os protagonistas eram pessoas de índole meio questionável. Hoje, no entanto, são apenas pessoas boas, mas que em determinado momento cometeram erros. E claro, não se pode esquecer que em 1990 temos Julia em meio a um elenco masculino e, agora, as mulheres passam a ser maioria. 

O roteiro de Ben Riplay ( Contra o Tempo-2011) parece tentar seguir à risca o original, apenas lançando mão de artifícios mais modernos. Além disso, algumas falhas incomodam. Pra começar, não há uma introdução sobre essa pesquisa da personagem, suas motivações ficam meio frágeis assim. Em seguida, temos um hospital totalmente equipado e pronto, nos fundos de outro hospital? Como assim? Ainda se pode mencionar uma mudança brusca que o filme sofre do meio para o final.  Além de outras coisas que não dá pra falar sem dar maiores spoilers. 

“Além da Morte” tem bons sustos e momentos de tensão, com uma trilha que também acompanha bem. Outro fator que conta muitos pontos para o filme é que ele não vai deixar o espectador esperando. A narrativa é ágil e com um ótimo fôlego. Daqueles filmes que não perdem o ritmo. Em suma, é um filme que tem alguns defeitos, mas vale a experiência. 

Confira o Trailer: 

Me conta se você vai ver, e depois me conta o que você achou!!!!

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Até a próxima! 

As opiniões expressadas aqui são exclusivas da colunista. Envie um e-mail para josiane@literalmenteuai.com.br

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2 Replies to ““Além da Morte”: igual, porém diferente”

  1. Ellen Page está impecável no filme Além da MorteEla sempre surpreende com os seus papéis, pois se mete de cabeça nas suas atuações e contagia profundamente a todos com as suas emoções. Adoro porque sua atuação não é forçada em absoluto. Suas expressões faciais, movimentos, a maneira como chora, ri, ama, tudo parece puramente genuíno. Perssonalmente considero um dos melhores filmes hbo . Más seguramente o êxito de Além da Morte deve-se a participação dela no filme, porque tem muitos fãs que como eu se sentem atraídos por cada estréia cinematográfica que tem o seu nome exibição. Além, acho que a sua participação neste filme de suspense realmente ajudou ao desenvolvimento da história. Ninguém poderia fazer o papel de Taraji melhor do que ela.

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